Fábio Varpechowski

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É preciso apenas fluir, mas não em um fluxo qualquer.

Inserida por Varpechowski

"O algo mais mortal que já conheci,
É o branco de uma folha".

Primeiro é a morte,
Depois os tapas na costas,
Depois os valores, a honestidade,
A criação do filhos.
Coitado do sujeito, nem se quer se quer se sujeitou,
Apenas morreu.

Inserida por Varpechowski

O silêncio, é um falador nato,
Sussurra sem parar nos ouvidos,perde-se, encontra-se.
Raciocina-se, rotina-se,
E para.

Inserida por Varpechowski

"As poças de água são desmanteladas,
entre o barulho do vai e vem,
as sacolas embaralham-se com a felicidade alheia,
O vai e vem dos sem destino obstinados e perdidos,
Na multidão a vida é levada levemente, levemente.
Com uma nuvem que muda de figura."

Inserida por Varpechowski

Em meu medo, há uma cabeça, em minha cabeça há um desatino, preciso me manter em movimento movimento simples medroso engedroso um movimento de si mesmo cheio de tática de álcool de arrependimento e de coisa que vão correr com um rio desgovernando simplesmente passando esperando dar a algum lugar, tremulo e perdido, um fluxo de consciência guardado no fundo um medo, feliz, triste atingido substantivo.

Inserida por Varpechowski

A arte como a música em especial,
Faz a alma transcender a um imaginário perfeito,
A um estado único de equilíbrio,
Nos faz pensar que encontramos a felicidade por um momento,
Sinto por durar apenas alguns minutos, gostaria que fosse uma vida.

Inserida por Varpechowski

“O Ser humano desse tempo é um sujeito peculiar,
tudo ele transforma em mercadoria,
até a si mesmo,
Tenta vender-se no trabalho,
em redes sociais,
e nas relações de forma geral
e a moeda de troca são aprovações,
que o sujeito peculiar nem sabe para que servem”.

Aqui fuma-se,
reinventa-se,
fode-se,
explica-se,
alegra-se,
pergunta-se,
toma-se no cú,
ilude-se,
musica-se,
continua-se,
e-......

Inserida por Varpechowski

ah, todos podem me possuir,
mas será superficialmente,
momentaneamente,
o álcool a música,
esses tem licença.
sobre outros, ah, esses,
nesses me lanço como num rio,
deslizo, sou carregado,
mas não me afogo,
me afago.

Inserida por Varpechowski

Irmã,
Tudo certo pra viagem?
Vou te dizer algo que nunca disse a ninguém, mas que tenho como sentimento:
Quando viajar esteja com teu espírito livre, com o pensamento na estratosfera de coisas boas.
Teu estado de espirito quando você viajar irá lhe trazer as pessoas certas, os lugares certos, as experiências que lhe couberem.
Viajar é uma dádiva de Deus, que infelizmente poucos conhecem.
é um frio na barriga, é se aproximar do desconhecido, é vislumbrar-se com o novo, com encantador.

Inserida por Varpechowski

Se hoje a morte me batesse a porta as 07:00h da manhã,
Há convidaria para entrar, puxaria duas cadeiras,
Pegaria minha velha xicara de café vermelha esfumaçando,
Me sentaria, com minha bermuda rasgada no bolso,
Cruzaria as pernas, acenderia um cigarro, em tragos lentos,
E deixaria entrar aquele aroma de café até o fundo da minha alma,
Tragaria meu cigarro e olharia ao alto observando a fumaça,
Perdendo-se em meio ao ar, e com um leve sorriso no canto da boca,
Sentiria os segundos latentes nas pontas dos meus dedos, os últimos,
Pensaria em todos, pensaria em tudo, enquanto a morte me fitava,
Até o ultimo grão de areia da minha ampulheta silenciosa e bela.

Inserida por Varpechowski

O ar gelado selicioso passava lentamente pelo meu rosto,
enquanto eu buscava um cheiro característico daquele lugar,
o atrito dos pneus e tec tec das marchas pareciam latejantes naquela cidade,
salpicados mais tarde pelo hálito dos turistas e cheiro de marijuana se expandindo pelo ar,
ao lado as casas flutuantes e milhares de duas rodas aos cadeados,
entre pontes tortas de tijolos queimados ao fundo, em meio as velhas construções,
a cidade ardia em pessoas em um clima silencioso e descontraído ao meu ver,
quando a noite cai la pelas dez, as meninas se dirigem até as vitrines e posam como manequins,
para que os homens possas se satisfazer e satisfaze-las ao mesmo tempo,
nisso a cidade explode entre turistas curiosos, álcool, drogas êxtase e demências humanas,
para arrancar um pedaço de cada momento com suas câmeras, mas, ao fundo existe algo,
muito mais que suas câmeras possam alcançar, e quando o sol nasce,
o silencio prevalece entre o vai e vem das bicicletas e tudo volta a perfeição, e um milésimo de segundo.
Amsterdam, JUN/2019.

Inserida por Varpechowski

Nós queríamos mesmo,
É transcender a estratosfera,
No mínimo, com uma cuíca na mão.

Inserida por Varpechowski

Eram 17:18 a cidade era Belga, aos invés de cheiro de chocolate o odor de mijo rondava as esquinas do desembarque do trem, e os bondinhos frenéticos rasgavam as ruas por todos os lados, logo na entrada da rua principal quintadas regadas de frutas, e árabes sorrindo e cozinhando além de cervejas espumosas escorrendo pelos copos, e o vai e vem das pessoas ditavam o ritmo da cidade, no caminho um contraste europeu com o subúrbio de qualquer cidade da america perdida, em cada contato os sotaques pesados dos alemães. Aos poucos a cidade revela sua beleza, em um boneco astro pop que urinava para os turistas, e saborosos chocolates, cervejas e batatas gigantes, e na parte mais alta da cidade as igrejas góticas e cinzas quase tocavam os céus, impedidas por seus próprios pecados, continuavam na terra em preces.

Inserida por Varpechowski

No fim da história,
O que realmente queremos,
É morrer,
Chegar no céu,
Puxar uma cadeira,
Esfregar as mãos,
Dar um sussurro de alivio,
E contar toda a nossa história,
Em detalhes, lentamente.

Inserida por Varpechowski

⁠Há mais sabedoria na loucura, que na razão.