Ao Cubo
A saudade aperta forte! Parece que meu coração está em um cubo de 1 Cm². Eu queria agora estar do seu lado, te cobrindo de beijos e abraços e te dizendo coisas bonitas, mas nem tudo é como agente quer o que eu posso fazer é esperar.
Te amoooooo
ao quadrado,
ao cubo
usando a raiz quadrada de um milhão
com todas as relações trigonométricas.
viu sei falar de amor matematicamente
CUBO DE GELO
Dia após dia, durante anos, aquela foi minha rotina. E até hoje me pergunto: como é possível?
Levantar ir ao trabalho. Bem, eu acordo cedo, eu gosto. Seis em ponto estou pronto. Café tomado, estômago vazio. De fato prefiro mesmo tomar café no trabalho, mas pela manhã, em casa, vai bem. Pois bem, dia após dia os ônibus cheios, pessoas, carros, espelhos. Tudo tão calmo e ao mesmo tempo é desespero. Movimento com o passar dos postes diante do meu pensar distante e desinteressante, observado de canto a canto, de sereno a delirante. Uma senhora que olha e disfarça. Olho para o relógio, perto de chegar, mais um sinaleiro. Olho para trás, procuro me posicionar, posição de saída. As portas se abrem, desço. Saio por primeiro. Passo após passo pela calçada em preto e branco, os prédios, as praças, os pombos. Ah, um dia frio faz mesmo observar. Os passos parecem desacelerar, enquanto o relógio derrete o tempo. Ora, só preciso chegar! Pois tenho tempo! Estou a voltar, novamente vejo as cenas, o ônibus, os postes, a senhora que me olha com desejo, quero dizer: disfarça! Eu vejo. Como é possível? Novamente paro, penso! As pessoas em câmera lenta, e eu: desespero? Ah, esse eu neste cubo de gelo, que segredo deste olhar a delirar... Só um olhar a delirar. Será mesmo? Passam-me uma a uma – as pessoas, sim, as pessoas – e eu a perguntar: e o meu tempo? Devagar! Devo chegar, distancio-me. Dias frios fazem mesmo observar. Rio, porque em vez de ir adiante, estou indo para trás. Como é possível? Novamente, tenso, penso: dia frio faz mesmo observar. Suores na testa e como suo neste cubo de gelo. Ah, que segredo, apenas meu olhar a delirar. Nem pergunto. Mas será mesmo? Os ternos, as saias, o vento. Estala os dedos a velha senhora naquele bar. Como eu posso escutar? A brasa a queimar no cigarro do mendigo. As luvas sujas, os trajes, um pão mordido, pego sobre luvas sem dedos, e no braço uma coberta a arrastar. Novamente lembro! Preciso chegar! Eu tenho tempo, devo me lembrar! O sono vem me incomodar. Minha inquietude posta em cheque, posição: sentido! Resolvo parar! Como é possível? Sigo o caminho e isso pode ser muito... Ah, deixa pra lá. Observo idéias em linha reticente, tudo devagar de dentro de um cubo de gelo. Meu tempo! É mesmo, um dia frio faz mesmo observar.
Turno à Janela do Apartamento
Silencioso cubo de treva:
um salto, e seria a morte.
Mas é apenas, sob o vento,
a integração da noite.
Nenhum pensamento de infância,
nem saudade nem vão propósito.
Somente a contemplação
de um mundo enorme e parado.
A soma da vida é nula.
Mas a vida tem tal poder:
na escuridão absoluta,
como líquido, circula.
Suicídio, riqueza ciência...
A alma severa se interroga
e logo se cala. E não sabe
se é noite, mar ou distância.
Triste farol da ilha rosa.
gosto de imaginar que o universo funciona como um cubo magico.
Em uma primeira vista, tudo parece meio aleatório, confuso e desprovido de sentido, porém o tempo, mestre de todas as coisas, encarrega-se de nos mostrar que o universo está fazendo o seu melhor para encaixar todas as peças nos lugares certos.
nesse exato momento tudo é como deveria ser.
Descrevo-me como um cubo mágico, poucos conseguem montar mais os que conseguem tem para si o melhor de mim. Entre as tentativas a sua foi à única que completou o cubo, só você soube os detalhes para despertar de mim o amor. Com o tempo você foi montando cada lado, sem saber, foi ganhando de mim à confiança, simpatia, respeito, amizade, carinho e por ultimo e mais majestoso o amor. E o mais magnifico disso tudo é que quando ele é montado, só você obterá a chave do meu coração, com isso você terá as forças para embaralharas as peças e montá-lo novamente, quantas vezes for necessário. Pois só você vai possuir meu amor para todo o sempre.
Antes de andar em círculo em volta de uma pessoa apontando os defeitos dela, entre primeiro num cubo de espelho.
CUBO REDONDO
A dor é uma constante
A paixão um instante
O sofrimento é uma semente
A felicidade um aguardente
O poema é um espelho
A vida uma ilusão
A mente sempre mente
Disparando meu coração
O amor é joia rara
O prazer é fanstasia
Sacanagem é diária
O poder só contagia
Doença é pensamento
Visão esquizofrenia
O medo é de repente
A morte só alegria
SOU CUBO DE GELO DERRETIDO
"Sou um cubo de gelo...
Que se vai deixando derreter aos poucos
pelo calor da bondade, da ternura e do amor!"