Anjo Caído do Céu

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E como um anjo caído,
Eu fiz questão de esquecer,
Que mentir para si mesmo é sempre a pior mentira.
Mas não sou mais tão criança a ponto de saber tudo.

Que pecado um anjo caído deve ter
cometido pra ser expulso do céu?
Talvez tenha sentido amor em demasiado,
abre o seu coração iluminado e abençoado,
dele sai a brisa mais pura, torneado de
belas canções e lindas poesias só pra
exaltar o seu grande amor.

A diferença entre o que eu sinto e o que eu devo fazer é o mesmo que comparar um anjo caído do céu, com um demônio promovido à Terra.

Se eu fosse um anjo, caído do céu ou não, queria ter a certeza de que um dia eu poderia salvar o planeta de guerras e misérias.

Anjo sem asas

Sou anjo caído na estrada
Ajoelhado, com as asas quebradas
Nos olhos a amargura da solidão
Uma flecha pontiaguda atravessou o meu coração!

Meus dias estão incertos
Eu danifiquei a máscara
Meu rosto está descoberto
Como voltar para casa?

Eu sou um vento frio!
Um pote vazio
Chuva gelada
Caminhos tortuosos na estrada

Quem passa não me vê
E quem me vê só quer me esquecer
Eu sou predestinado à solidão
Guardo os meus segredos no coração

Eu sou a canção que ninguém cantou
Restos do amor que se acabou
Eu sou a lágrima do humilhado
Um espírito cansado

Eu sou como a porta do cemitério
Todos os que entram nela, temem ir para o inferno
Eu sou o mistério que lhe tira o sono
Sou a angústia do abandono!

Anjo que não consegue e não quer voar
Sem as asas onde estão os motivos para sonhar?
A noite cai e as estrelas sumiram do céu, escureceu!
Esqueceram de mim e este destino é só meu!

Sou apenas mais um anjo caído sem alma e sem coração.

Como um anjo caído ainda não tenho respostas que gostaria, mas tenho pedaços de asas que não me deixam esquecer as perguntas.

Anjo Caído

Agora, tudo acabou...
A fonte secou
A luz se apagou
A cortina fechou
A taça quebrou
De nós, o que restou
O corpo quebrado
O sonho acabado
O coração calado
Um dia, tudo termina
A alma confina
A tristeza do coração
A dor da ilusão
O coral termina a canção
E agora, tudo acabou...
A promessa quebrou
A solidão que restou
No corpo caído
Coração sem sentido
Que quisera sonhar
Que quisera amar
Que ousou se entregar
Mas agora, tudo acabou
A hora passou
A alegria, a tristeza levou
De nós o que restou
Um anjo caído
De asa quebrada
Coração partido
e alma despedaçada.

Sou um anjo caído
À procura de minhas asas
Meu coração está aflito
Da minha alma já não resta mais nada

Coração destruído
Culpa acumulada
Um sorriso no rosto
Uma mente malvada

Você diz que me conhece
Um encontro, talvez?
Sou aquele que tem te visitado
Quando o relógio bate as 3

Coração destruído
Culpa acumulada
Um sorriso no rosto
Uma mente malvada

Sou um anjo caído
Que não precisa de asas
Sou o rei de todo o inferno
E só preciso de sua alma

E queria sempre achar
Explicação para o que eu sentia
Como um anjo caído
Fiz questão de esquecer...

Um anjo só pode voar com asas, quem não as tem, permanecerá caído.

Sou um anjo caído, perfeito e sereno, em minha boca tem o néctar, o mel mais doce do que o das abelhas, quando falo tudo é doce e satisfatório, você me olha nos olhos e eu apenas dou um sorriso, você me pede um abraço e eu me torno um abrigo, você me quer por perto e eu moro em você, você quer um amigo e eu? Ah! Eu serei isso e mais um pouco desde que estejas comigo.

Não me diga o que fazer...
sou só um anjo caído, que tenta se manter sóbrio.
Do alto, paro e penso o que aconteceu na minha mente?
Alguém me ajude...
o que aconteceu com a minha lucidez?

Minha mente é insana!
mas não é nada demais...
porque isso deve ser o meu destino,
nessa vida sóbria não me satisfaz...

O que eu quero é manter sóbrio.
mas depois de tanto chorar,
talvez eu me sinta mais forte,
e não tente me matar...

Muitos me dizem que eu sou um anjo. Eu sempre respondo só se for um anjo caído. Um anjo que saiu do paraíso para amar. Mas agora no final eu vejo que perdi minhas assas por alguém que pode nem se importar.

(Para um Anjo ferido)

Eu vi um anjo caído,
em pensamentos perdido,
relutando para entender.

De longe se via as asas feridas,
de quem na angústia tentava voar
para um mundo diferente.

Anjo também sente...
E ele chorava
ao se ver entre correntes.

Mas anjo é amado,
e naquele mar de desagrado,
eu via mãos sendo a ele amparo.

E nesse calor tão raro,
ele se fortalecia,
e a dor assim diminuía.

Anjo não se vê (mas se via)
Era uma alma curando um corpo,
que embora ferido, existia.

ANJO NEGRO

Anjo negro da noite
caído no palco.

Enterrado pulsando
fétido e negado.
O manipulador da vida
no teatro
E nas veias
Incessante e vivenciado.

Amargo néctar
Sereno no descuido,
Machucando alucinado.
E seduzindo.

Ser atrevido
Insaciável em fluido,
Egoísta meloso
Carnudo e vindo.

Anjo sem pudor
Regressando disfarçado.

Nas asas tristonhas
Silabas de alívio,
Anelante
Que inclina dilacerado.

Ser inebriante
Difamado e exilado.

Na cova de vigília
Faíscas da compaixão,
Consumado e confundido
Na transgressão.

O sentimento pode enlouquecer cada parte de um eu. A fantasia pode fazer um mero anjo caído transformar-se em um maravilhoso e doce querubim, não é pela "pobreza" perceptiva que se ignora a real figura. A alma louca, iludida, lerá com a mais antiga das neuroses: "a paixão".

é inverno no inferno e nevam brasas
Por favor, escondam-se todos em suas casas
Pois o anjo caído voa com novas asas ...

Ninguém me engana, pois mentir para o Diabo é igual dizer a verdade mentindo. Sou o hoje, o amanhã, o sempre e a sua mentira se torna minha glória.

Inserida por luizhenriquerodrigue

DESABAFO DE UM PASSARINHO

Oh, inculta Coruja, ave de rapina,
Nascida em luto - parto doloroso -
Para saudar-te ave da escuridão
Esgalhou-se o canto tenebroso
Dos vitrais estilhaçados ao chão.

Oh, triste sina tua vir ao mundo
Com alma cinza, sem esperança...
Teu trilar em noites sem estrelas
São apenas blasfêmias, murmúrios
Chorados pelo nascer da aurora.

Saibas a cegueira que te ofusca
Das luzes, risos e primaveras,
É a mesma que sorve da lama
O horror de tuas dores severas:
Espinhos mortos em chama!

No cárcere das plumas imundas
Da fina neblina que te vestes
Cobres em vão, farsas bramidas:
Mágoas e desilusões reprimidas
No deserto de teus fracassos!

Por que, oh triste rasga mortalha,
Teimas cuspir tua cicuta amarga
Nas águas dos rios que tu bebes?
Por que aprisionas na clausura fria
Turíbulos de flores, germes alegrias?

Abre-te ao mundo feito girassóis
Lanças-te aos crisântemos da vida
Deixa-te entrar a luz, florescer paz!
Pintas em arco-íris os lírios de risos
No mosaico dourado que te cerca!

Afasta-te do vil e ridente anjo caído,
Da podridão mentirosa e desmedida
Da ignorância traidora que te vela!
Deixa-te chover flores de estrelas,
E, ao partires, a saudade te saudará...

... in, Girassóis (di)versos, e outras flores - 2016

Inserida por EylanLins