Algumas Pessoas Nao Merecem nosso Amor
O luar diurno
redesenhando
as correntes
marítimas,
e pincelou
de igual maneira
a mata costeira,
Compõe o soneto
da coroação
no alto do topo
da Mata Atlântica,
faz de mim
talvez a última
alma romântica;
Porque é no dito
como irrelevante,
sempre encontro
o alucinante
e o quê faça
valer dignificante
a existência inteira,
Passo o tempo
para encontrar
o tempo nosso,
neste mundo
descrente de tudo
que se arremessou
da ponte dos afetos.
Leniência
Na leveza dos seus olhos,
Um patíbulo genuíno agiganta-se em minha direção.
A seiva que deles brotam
Untam meus anseios
Assim...
Torno-me vizinho de seu casulo,
Para que quando o rompas,
Revele as cores de sua alma,
Tingindo com o amarelo de suas pétalas,
O meu coração aberto da querência de ti.
E quando abrires as asas por inteiro,
Voarás, voarás, voaras...
Até que pouse no peito que lhe abriga com afoites de saudades
Recriando cidadelas onde o verde inunda as vielas e alpendres,
E os caminhos longos levam em direção a um abrigo que levam o nome de lar.
Nesse lado do universo
Os anos passam sem nos controlar
Eu posso tocar na sua alma
Toda vez que você diz
Que está precisando de mais amor
Eu nunca te deixarei sozinho.
Sempre que as gaivotas passam
Esse sentimento mágico
Chamado saudade
Toma conta de tudo que realmente resiste
E eu sinto de alguma forma você me dizendo
Que ainda se importa comigo.
A distância mede exatamente a proporção do desejo,
O tempo do reencontro,
mede exatamente a intensidade dos nossos corações,
Que se entrelaçam,
Como uma dança,
O beijo que transpassa,
Física Quântica,
Energia,
Perto de ti eu derreto,
Como se meu corpo se desfizesse em micropartículas,
Cada uma com uma cor,
Cada uma vibrando com a intensidade do nosso calor,
Como se o mundo parasse,
E eu não me importasse,
Só quero ficar,
Que se dane o relógio,
Quero me envolver no teu cheiro,
Nos seus cabelos,
Boca macia,
Universo paralelo,
Pra onde eu quero voltar,
E novamente contigo,
Fazer o tempo parar,
No toque, no gosto, no cheiro...
SONETO DESABITADO
Ao poema que roga, desesperadamente
De saudade, separado de sua rima ideal
Onde o coração sofre o afeto ali ausente
Nas desventuras em que se vê sem o qual
Não lhe basta um amador simplesmente
Nem só o gozo duma trova que seja a tal
Nem o simples desejo, deseja vorazmente
O compasso do beijo, num versar musical
E as poéticas inspirações que lhes somem
As quais quisera... paixão cheia de pureza
A esperança de quere-las lhes consomem
E os vazios do sentimento no seu cantar
Compõe solidão, em uma maior baixeza
Escrevendo dor, sem o amor para poetar
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
28/02/2020, 18´12” - Cerrado goiano
Olavobilaquiando
" Os filhos dos nossos funcionários sabem que seus pais tem dignidade de sobra, para levar para casa o pão e isso nos motiva a levantar cedo e trabalhar ainda mais...
Uma paixão vivida ou rejeitada pode gerar a energia para uma revolução. Já vi homens recusarem dinheiro para fazer um trabalho, mas vi homens arriscarem suas vidas por uma paixão. Que dirá Helena de Troia. Se você quer realizar algo em sua Vida, viva intensamente uma paixão, você terá a força e a coragem de mil homens.
O erro de quem se casa, é pensar que, o casamento é automatizado, um dínamo, uma engrenagem que roda sozinha. Se não cuidar perde a conexão, a energia finda, as engrenagens travam.
Infelizmente, dá-se mais importância a uma informação quando dá-se mais importância à fonte.
A desinformação reina.
Isso é o casamento!
Casamento é igual pedal de bicicleta, é igual ou remos de um barco e é igual à uma roda gigante
Pedal - uma hora um tá em cima e o outro em baixo e os dois se esforçam para erguer o outro sem parar.
Remos - os dois seguem no mesmo sentido com a mesma energia e corrigem o curso sempre que há um desequilíbrio.
Roda gigante - nos altos e baixos seguem juntos, lado à lado numa eterna aliança.
No momento que algo, que consideramos como um caos, nos força a sair de nossa zona de conforto, nos faz perceber nossa essência, como parte de quem somos.
Quando nos perdemos, nos encontramos.
Só assim nos enxergamos e passamos a nos conhecer verdadeiramente. Sem máscaras que confundem a nossa mente.
Olhamos para o espelho e vemos nossa alma e não mais aquela figura pretenciosa.
Neste momento podemos nos curar e finalmente termos a quem sinceramente amar.
Não é vulgar, tampouco vaidade o auto amor. É o processo saudável e fiel, que lhe tira do lugar de sabotador.
Alimenta sua força pra lutar e vencer. Se nutra com esperanças, pra não desvanecer.
Amor próprio ou próprio amor. Abra seus olhos e sinta o resplendor.
deixando cair palavras...
no silêncio do entardecer
todo o cair da tarde se transforma
o céu se veste em tons de melancolia
e faz a alma sonhar d'espavento
voando ao sabor da magia
e ao sabor do tempo.
ao fim da tarde
tudo vale a pena
se não virar amor
vira poema...
-- josecerejeirafontes
Lágrima
A lágrima escorre
No seu lindo rosto
Por quê será?
O que houve com você?
Houve muitas coisas comigo
Mas essa lágrima identifica tudo...
A alegria, a tristeza, a saudade...
A lágrima também espressa o amor
Que eu sinto por você
Todos os dias que eu te vejo
A lágrima escorre...
É magia na lágrima
Que expressa tudo.
Nesse lindo rosto
A magia vai escorrendo...
Os mistérios
do Universo
e a escuridão
das noites
sem você,
sem luar,
e sem paixão
na caatinga
doce e bendita.
Nada jamais
terá o poder
de te afastar
da minha
íntima mandala
onde és inteiro
e pacífico
milagre total
do coração,
e fascinação.
Nada deixa
menos infinita
a inspiração
para trazer
a melodia
dos astros
que encante
e nos reúna
até a próxima
noite de Lua
neste sertão.
Divina atração
que nua faz
coreografia
domina
e entretém
o meu coração,
vou trazer
você para mim
e irás cair
como peixe
na minha
rede de sedução.
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