A Vida é Incerta

Cerca de 232221 frases e pensamentos: A Vida é Incerta

Somos o que chamariam de humanos, mas para mim, somos mais que animais que pensam, somos o próprio pensamento.

Inserida por Azzura

Somos linhas soltas, jogadas ao vento pela vida em decorrência do tempo.
Somos linhas capazes de tecer a cortina da vida, somos elas, as capazes de escolher o próprio destino.

Inserida por Azzura

Passarinho livre

Um passarinho precisa de liberdade
Precisa sentir saudade
Precisa escolher seu destino
Precisa conhecer o desatino
A solidão, a frustração, a decepção
Só não espere a mesma gaiola à disposição.

Inserida por Poetaantonioferreira

Se tudo fosse como eu exatamente queria não haveriam sonhos, desafios e adaptações.

Inserida por ricardovbarradas

Distante da humildade não há a verdadeira amizade do mesmo modo generoso que distante do perdão não há o verdadeiro amor que a tudo transcende e completa, só ilusão.

Inserida por ricardovbarradas

Na arena do tempo, o presente é nocauteado pelo passado.

Inserida por guilherme_skrrt

O conhecimento ajuda o indivíduo a compreender os fenómenos sociais e, a dar resposta aos problemas que a vida coloca-lhe.

Inserida por NSabino

Carrilhão

Na casa calma o carrilhão toca
O carrilhão na casa então canta
Teu sussurro que no ar carpanta
Alto, em altas horas dorminhoca

O carrilhão toca. Na casa espanta
O silêncio, assim, faz uma troca
Em reza tal a uma velha coroca
Prum ritmo numa batida santa

Toca, santa, canta, uma maçaroca
Chora afiado o carrilhão, encanta.
E na casa calma e vazia e ampla
O carrilhão chora e ali agiganta

Carrilhão, a que horas você levanta?
O coração triste e vazio aqui potoca
Em cada batida pulsa tal badalhoca
O que espera mais... Carrilhão canta!

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Agosto de 2018
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

A vida é muito curta e passa muito rápido, para se preocupar com o que os outros dizem ou pensam sobre você. Curta e rápida para se preocupar com julgamentos, e de qualquer forma que você viver, os outros vão julgar, vão falar. Então por isso, aproveite a vida, esbalde-se, divirta-se, aventure-se e dê-lhes então, algo para falar.

Inserida por iracema_f_n_romano

Os homens
como soldados de chumbo
vida sem valor
As doenças aqui
purgatório da Terra
A vida- corrupção

Inserida por dia_marti

"A vida é um sopro, uma leve brisa que por muitas vezes nem sentimos passar. Mas há quem diga que ela pode ser como um furacão: que pode lhe arrancar tudo e fazê-lo perder o teto,mas afinal, há estrelas em teto coberto?
Renovamos quando em zona de conforto?
A vida é um sopro ou furacão, pouco importa! O mais importante é como você vai se comportar diante de cada situação. Seja adverso para que as adveridades,por mais que reais, não te sejas um susto."

À SOLIDÃO (soneto)

Oh! jornada de inação. O silêncio em arruaça
Arde as mãos, o coração, aperreado arrepia
O olhar, tremulo e ansioso, tão calado espia
O tempo, no tempo, lento, que ali não passa

No cerrado ressequido, emurchecido é o dia
E vê fugir, a noite ribanceira abaixo, devassa
E só, abafadiço, o isolamento estardalhaça
No peito aflito de uma emoção áspera e fria

Pobre! Se põe a sofrer, nesta tua má sorte
No indizível horror de um sentimento vão
Quando silenciosa e solitária é a morte...

Bem à tua paz! Bem ao teu “às” sossego!
Melhor na quietude, ao espírito elevação.
Se na solidão, viva! E saia deste apego!...

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
2018, 11 de 2018
Cerrado goiano
Olavobilaquiando

Inserida por LucianoSpagnol

Mastigação

Deixando os sonhos de lado
Com que a pouco sonhava
Por causa dum desagrado
Com o meu eu, eu brigava

Dizia então: és um danado
- eu? E assim retrucava
Amanhava tal a um arado
O coração dor transportava

Quem mais penava (coitado!)
Era o devaneio. Gritava!
Todo amarrotado
Angustiado estava!

O tanto, porém, largado
Porém pouco se levava
O ganho que for tirado
Perde. E a alma não será escrava!

E, ao fim, deste fatigado
Dilema, eu me encontrava
Com a plenitude no fado
E o resto, a poesia mastigava...

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
2018, outubro
Cerrado goiano
Olavobilaquiando

Inserida por LucianoSpagnol

Os momentos estão logo ali: aonde os cegos podem ver, os surdos ouvir e os mudos falar e mesmo assim não o fazem por respeito a plenitude da vida e seu grandioso show de emoções.

Inserida por rafaelfigueiredo

OCASIÃO (soneto)

A coerência lá se foi tão espantada
por um tropel de vândalos da rudeza
E mesmo o depois de tanta clareza
quedam robóticos, sem mais nada...

No escarcéu disperso, contos de fada
O veras, sem exatidão, e sem defesa
expõe toda a burrice e a estranheza
do revelado na dada outra jornada...

Sobra “Inania verba”, nenhum intento
ao mourejar hercúleo do lhano cidadão.
Indiferentes, só importa o seu contento!

Mas não é meu. Se afasta da tal meta
de parceiro, de irmão, fazer a ocasião
Cria-se curvas, e não a essencial reta...

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Outubro de 2018
Cerrado goiano
Olavobilaquiando

Inserida por LucianoSpagnol

Não sou deus para criar a vida mas posso dar vida através da imaginação.

"Cinematografia..."

Inserida por anonimo11

Saber nada é sem um bom sentimento de humildade

Inserida por silviano

Motivo

Perdi a alma no céu
A emoção sumiu no mar
O calor perdeu a cor
Meu corpo sumiu no ar
Vi a vida colorida
Levemente desbotar
Procurei no vácuo espaço
O sentido de me achar
Não quero correr do sol
Nem me esconder do luar
Só preciso de um motivo
Pra agir, sentir e durar.

Inserida por AlanRodrigo2

PER VIVERE DI NUOVO (soneto)

Se aos iguais pesares me convidas
Com as mesmas dores dilacerantes
Para mim saudosar pelas horas idas
Na lembrança de tempos vibrantes

Não me digas nada! Já são perdidas
As recordações. Ilusões dissonantes
Desvanecidas pelas outroras vidas
E à emoção, outras razões de antes

“Per vivere di nuovo”, - o que importa!
Desatrele do passado… - vida nova!
Pois a nossa estória já trancou a porta

Amei-te! Mais que os amores tantos
E se apartado, resta está única trova
Não mais por ti evocarei meus prantos...

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Novembro de 2018
Cerrado goiano
Olavobilaquiando

Inserida por LucianoSpagnol

OS SESSENTA (soneto)

Os sessenta anos duma alma inquieta
Cabelos brancos, a face vivida, poente
Os olhos no qual se trova inteiramente
Bagatelas, onde mora a emoção poeta

Um sonhador de sentimento profeta
De palavras que falam, inda inocente
Versos que do peito saem de repente
Docemente, em uma parição secreta

Uma determinação tão só, tão largada
Que o silêncio urge, no invento venta
A sorrir, e ou a chorar, lhe é camarada

E se na parada se senta, pouco tenta
Aquieta, numa má sorte da derrocada.
São os encantos de se ter os sessenta...

Inserida por LucianoSpagnol