28 poemas sobre a infância para reviver essa fase mágica da vida

"Ser educado num lugar de estima; não ver nada baixo ou sórdido desde a infância; ser ensinado a respeitar-se a si próprio; ser habituado à inspeção crítica do olhar público; (…) ter tempo para ler, refletir, conversar; (…) ser ensinado a desprezar o perigo no cumprimento da honra e do dever; (…) possuir as virtudes da diligência, ordem, constância e regularidade, e ter cultivado uma atenção habitual à justiça comutativa."

Reflita sobre a sua… infância… Sua sensação… Suas palavras… Suas emoções… O tempo, ele não irá esperar… Não importa o quanto tente segurá-lo, ele escapa.
(Ultimecia)

A infância é medida pelos sons, aromas e cenas antes se surgir a hora sombria da razão.

Ah, lembrança da infância, pois mesmo que o tempo passe, ela nunca apaga...
É tanta saudade que nunca acaba.

No jardim de infância, aprendemos a colorir, mas, às vezes, quando crescemos, optamos por deixar a vida passar em branco...

Uma das melhores sensações é você ouvir uma música que relembra sua infância.

E esse negócio de misturar recheios aos ovos de páscoa, perde totalmente o sabor da minha infância...

Amizades antigas são pedras preciosas, garimpadas nas minas distantes da infância.

Vó e vô são nosso segundo pai e mãe. A casa deles, nos remete a infância, o natal, o ano- novo e a época em que éramos crianças.

⁠O mundo está repleto de pessoas que nunca, desde a infância, encontraram uma porta aberta com a mente aberta.

Das lembranças de infância...⁠
Atire a primeira pedra quem nunca dandou pra ganhar tem-tem.

Na infãncia, a criança sonhadora e inocente ama sem en-
tender, porque só sabe sentir.
Na adolescência, a paixão explode como fogo, a tudo con
sumindo.
Na maturidade, estes sentimentos até então desordenados
impulsivos, se fundem, e cedem lugar a um amor consciente e
pleno, forte.
O verdeiro amor que será o companheiro de jornada."

Tenho saudade!

Saudade de tanta coisa...
Saudade da minha infância, dos meus amigos que se foram, do meu primeiro amor, que aliás foi o último também, das gargalhadas em dias tristes, das brincadeiras tão gostosas onde eu me sentia livre pra ser o que eu quisesse porque ali todo mundo era igual.
Os beijos eram sinceros, os abraços também.
Ah, como eu tenho saudades.
Saudade das caminhadas ao seu lado, saudade do sorriso que só você tinha quando olhava pra mim, saudade dos sonhos que eu ainda tinha de um dia ficar ao seu lado pra sempre, pra toda a vida. Saudade dos tempos de escola, das fugidinhas que eu dava só pra te ver, da forma como eu te seguia tentando te proteger apenas com o olhar.
O olhar de alguém apaixonado, que daria a vida por você, e mesmo assim ainda seria pouco.
E querer de volta tudo aquilo que eu tive e que me fez feliz por alguns momentos. Não dá pra esquecer. Não tem como apagar.
Tá gravado pra sempre.
Na minha alma e no meu coração.

Amor de infância
O meu amor de infância
Um amor sem malícia
Um amor sem querer
Cujo prazer estar no ver
O meu amor de infância
Passou, acabou
A juventude chegou
Chau, chau meu amor.
O meu amor de infância
O tempo levou
Vieram os desejos
Que o despedaçou
O meu amor de infância
Que dor, que dor
Acabou, passou
Fui meu amor.

A ALEGRIA

É esperança de fartança, é infância de criança, é
Fechadura de amargura, é espevitada energia, é
Facilidade pra felicidade, é liberdade de euforia, é
Folia de cosquinha, é guerra de travesseiro, é bola
De sorvete em casquinha, é beleza por natureza, é
Mesa cheinha de sobremesas, é tristeza bem presa,
É certeza de festa-surpresa, é luz de Jesus, é amor,
É ausência de dor, melancolia e apatia, é sintonia, é
Empatia, é astral de boa energia, é ter o que fazer, é
Aprender a se desculpar e perdoar, é sentir prazer, é
Achar um amor e merecer literalmente nele se perder!
Guria da Poesia Gaúcha

Saudade é a ressonância, de uma cantiga sentida, que, embalando a nossa infância, nos segue por toda a vida!
E uma saudade começou a me agoniar.
E como agonia uma saudade!
Como dói!

Me pego aqui sozinho e me lembro do passado
Saudades da infância, eram tempos dourados
Muita coisa acontece e eu não me manifesto
Minha cabeça está em guerra, minhas atitudes em protesto
Neste mundo onde tudo é proibido
Não vou me importar com o que vão pensar
Vou sonhar, vou sorrir, vou chorar, eu vou ir e desabafar!

Da infância perdida,
Esquecida, nos contos das nossas vidas,
Carregamos sonhos, histórias e lendas,
Da infância perdida,
Vivida ou quem sabe fingida,
Por dias de glorias, risos e esperanças,
Da infância perdida,
Trago no sangue e no DNA coisas imaginaria,
Da infância perdida,
Ou quem sabe ainda, na esperança de amadurecermos,
Buscamos uma infância que ainda não debutou e continua perdida,
Na esperança de encontrar, ou continuar na fabula de um dia acordar,
Sonhar e viver uma infância sem pressa de acabar.

LIVROS DE INFÂNCIA

Eia em marcha meu Rocinante,
Vamos em busca de sonhos, vamos avante,
Não tenho tempo para bobagens ou inimigos,
Apenas quero viver e cuidar dos amigos,

Daqueles que me cativaram,
Isto o príncipe me ensinou,
Em nossas viagens,
Ou navegando rios com perigos,
Com Huckleberry Finn,
Ou em visitas as princesas de nossos sonhos,
São muitas aventuras e estórias sem fim,
Tempos felizes e risonhos.

Ah! Branca, Cinderela e Rapunzel,
Cachinhos e minha pequena Sereia,
Brincávamos debaixo do sol com nuvens por véu,
Construindo castelos de areia,
Sonhando acordados,
Dormindo felizes e inocentes,
Sem especiais cuidados.

Aventuras mil com Simbad, João e Maria e o Gato de Botas,
Protegidos pelo Soldadinho de chumbo, em todas as rotas,
Abrigados na casa de tijolos e fazendo guerra de travesseiros,
Fomos na meninice grandes felizes e arteiros.¹
As vezes enfrentando vilões,
Como em Ali Babá e os quarenta ladrões
Em outras ficamos no meio,
Da vida do patinho feio,
Ouvimos a resposta do espelho,
Corremos com Chapeuzinho Vermelho,

E o medo do Saci, da Mula e do Caipora,
Do Curupira, da Cuca e outros bichos,
Que enfrentamos em duelos,
Dentro e fora do Sítio do Pica-pau Amarelo,
Ah! Seu Bento,
Por sua causa e de outros,
Tive muito passatempo.

Agora saímos desse cenário,
Pra trás ficam sonhos, feiticeiras e leões
Ficam também armários,
Assim como imaginações.
Ai que saudades eu tenho...²

"A regra é simples, como nos livros de matemática da infância:
você pertence ou não pertence.
É ciência."