Coleção pessoal de IsmarViana

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Determinadas pretensões podem nos conduzir ao equívoco de que tudo vale a pena quando nossos interesses estão em jogo.

Quando não dispuser de liberdade plena para externar seu ponto de vista, opte pelo silêncio. É bem mais honrado do que você ter que ir de encontro ao que realmente acredita.

Para alguns, é difícil compreender que o real significado de conquista não se dissocia de esforço, luta, abdicação. É bem mais fácil encontrar pessoa predisposta a compartilhar dos frutos das conquistas, que credita pouca ou nenhuma atenção aos meios pelos quais elas foram alcançadas, do que pessoas que enxergam o sucesso como mérito. Para quem não luta, é comum acreditar que tudo é bônus, brinde, obra do acaso.

Não raras vezes, a vida nos coloca diante de pessoas que se revelam tão desenvoltas para pedir, mas inibidas para servir.

Acreditar que tem todos os motivos para se considerar infeliz é tudo de que o indivíduo necessita para afastar a verdadeira felicidade.

A vontade de concretizar um sonho faz com que o indivíduo supere o que ele reputou como sendo seu limite. Isso demonstra que a capacidade de resistência encontra-se atrelada ao desejo de vencer.

É cada vez mais difícil tornar perene o exercício de uma liderança numa sociedade em que todos se julgam detentores das melhores ideias.

Por melhor que seja a oportunidade, ela demandará algum esforço, ainda que mínimo, daquele para quem ela foi destinada. Que o 1º de maio seja comemorado com a convicção de que o trabalho é bem mais do que meio necessário à satisfação das necessidades materiais. Ele permite que o homem se sinta útil ao seu meio social. Que todos possam desfrutar da oportunidade de trabalhar, de modo que o Dia do Trabalho não seja comemorado tão somente pelo trabalhador, mas por todos que anseiam por uma oportunidade de inserção no mercado de trabalho.

O reconhecimento deve ser voluntário, natural, sob pena de ser considerado falso elogio.

É natural que enxerguemos com lentes de aumento as qualidades das pessoas por quem nutrimos sentimento de carinho e respeito. Talvez elas não sejam nem tão boas assim para os outros, mas, sob a nossa ótica, os defeitos, se é que conseguimos enxergá-los, tornam-se imperceptíveis, embora existentes.

O melhor conforto para os que enfrentam difíceis situações é a certeza de que a vida nos brinda a cada dia com novas oportunidades. Aproveitá-las pode representar apenas um ato de coragem. Nada mais além disso.

Atos de bondade, por si sós, não necessariamente garantem que o indivíduo seja bom. O indivíduo bom pratica atos de bondade regularmente, ainda que não se dê conta de que assim esteja agindo. O indivíduo bom nada tem a ver com o indivíduo que quer ser bom. Este, diferentemente, pratica atos de bondade com o único propósito de tentar mostrar que é bom, sem que de fato seja. A diferença é simples: Um pratica para tentar mostrar que é. O outro pratica sem saber que é. O ruim disso tudo é que acabamos sendo ludibriados pelos que tentam mostrar que são bons, ao passo que desprezamos os que de fato são.

Por mais relevante que seja o interesse, por mais necessitado que seja o indivíduo, ainda há aquele que, por mais interessado ou necessitado que aparente ser, não permite que a dignidade se sobreponha ao interesse, nem cede diante da necessidade. É temerário e equivocado acreditar que a humildade, a necessidade, por si sós, elidem a dignidade.

O ser humano, via de regra, vive em busca de encontrar sentido para tudo, como se tudo na vida decorresse de uma lógica racional, aí deixa de acreditar naquilo em que não pode sentir ou enxergar, mas pede sorte, mesmo sem saber de onde ela vem.

O futuro preocupa o homem de tal forma que faz do medo da decepção o maior dos empecilhos. Bom mesmo é ter a vida como uma oportunidade que nos foi dada para que pudéssemos nos sentir felizes, e não como uma busca incessante e ilógica pelo alcance da felicidade.

Cada minuto da vida deve ser vivido como se fosse uma vida inteira.

Que o medo de cair jamais nos impeça de caminhar.

Que o interesse coletivo represente de fato, e não apenas de palavras, o objetivo daqueles que se propõem a conduzir o destino de um povo.

Por mais ingrato que seja o indivíduo, em algum momento da vida ele lembrará de cada um que contribuiu para o crescimento dele.

O radicalismo egoísta não pode fazer com que a busca pela felicidade interfira no direito do outro de ser feliz.