Frases de Hermann Hesse

Deus não nos manda o desespero para nos matarmos, mas para despertar em nós uma nova vida.

Sempre me coloco no lugar onde posso servir melhor, onde meus dons e qualidades encontram a melhor terra para crescer.

Atrás de nós não há caminho. É preciso seguir sempre em frente se queremos descobrir o mundo.

Não sou eu que devo julgar a vida de outro homem. Devo julgar, devo escolher, devo desprezar, puramente para mim. Para mim, apenas.

O pássaro rompe a casca do ovo. O ovo é o mundo. Aquele que quiser nascer tem que romper um mundo.

Todo indivíduo deve alguma vez dar o passo que o afasta de seu pai, de seus mestres; todo indivíduo deve experimentar a dureza da solidão, apesar de a maioria das pessoas possuir pouca capacidade de resistência e voltar logo ao seu refúgio.

Para além dos opostos que compõem nosso mundo começam novos tipos de conhecimento.

Há destinos que uma pessoa provoca e que se adaptam a ela.

Sempre acreditei, e ainda acredito, que qualquer que seja a sorte que surja em nosso caminho, boa ou má, sempre podemos dar-lhe significado e transformá-la em algo de valor.

O brando é mais forte que o duro; a água, mais forte que a rocha;
o amor, mais forte que a violência.

(Extraído do livro em PDF: Hermann Hesse para desorientados [recurso eletrônico] / Allan Percy; [tradução Michelle Strzoda]. Rio de Janeiro: Sextante, 2013.)

...podemos entender-nos uns aos outros, mas somente a si mesmo pode cada um interpretar-se. (Demian)

Eu só esperava que meu destino se me apresentasse com uma nova imagem. (Demian)

Eu não passava de um dentre os milhares que, com juvenil desfaçatez, chegavam até a arte e cuja força falece, quando são postos seriamente à prova.

Pobre daquele que não pode se dar a um prazer sem pedir antes a permissão dos outros.

"Eu comecei a entender que o sofrimento e as decepções e a melancolia estão lá para não nos frustrar ou nos depreciam ou nos privar da nossa dignidade, mas sim para nos amadurecer e nos transfigurar."

Na eternidade não há futuro, mas apenas o presente.
⁠

⁠Surgiram diante de mim novas, indiretas e complexas relações, novas possibilidades de amor e vida, que me levaram a pensar nas mil almas do Tratado do Lobo da Estepe

⁠Ninguém me inspirava medo. Meus colegas haviam percebido isso e demonstravam por mim oculto respeito que às vezes me fazia rir.

Nosso trabalho era erguer no mundo uma ilha, talvez um exemplo e, quando não, o anúncio de uma possibilidade diferente. Por tanto tempo antes solitário, conheci então aquela comunidade que se faz possível entre homens que experimentaram a mais absoluta solidão.

Mas, na eternidade, como vês, não há tempo; a eternidade não é mais que um momento, cuja duração não vai além de um gracejo.